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18 maio 2013

Desafio 10 dias de vida analógica - Dia 1

Nesse primeiro dia do desafio decidi resgatar ela que é a ancestral dos nossos computadores, a máquina de escrever.

Tenho essa Olivetti Lettera 82 em casa há muitos anos, a coitada estava toda empoeirada guardada em um armário lá nos fundos da casa. Ela tem uma tampa que fechada vira uma maletinha, acho que muitos de vocês já tiveram uma dessas não é mesmo?


E foi nessa assim, nesse primeiro dia de desafio que a linda Olivetti verde me trouxe uma enorme felicidade, onde pude digitar o meu poema favorito de Machado de Assis. Entre tecladas, cheiro da fita de tinta e o revelo que a escrita faz no papel. Pude sentir uma enorme nosalgia e felicidade.


Incrível como as coisas são diferentes e tão parecidas. Senti que a página em branco da tela do computador é muito mais intimidadora do que página em branco da máquina de escrever. Não sei porque, mas sempre achei que o analógico é bem mais íntimo que o digital.

Antigo, vintage e nostálgico, a máquina de escrever pode produzir coisas muito sensíveis. Já pensou que coisa mais legal receber uma carta pelo correio toda escrita com máquina de escrever? Eu ia adorar!

E nesse primeiro dia de desafio eu redescobri o amor por escrever, a arte de colocar no papel, ali próximo a você aquilo que está dentro de nossas mentes e corações. Eternizados em papel e tinta, ao som inesquecível da máquina de escrever. Acabou a linha do papel. TRIM!

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